Cachoeira: Governo do estado leva programação diversificada e serviços para o público da Flica

A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, leva para a Flica, uma vasta programação de serviços e ações na temática étnico-racial

imagem: Governo leva programação diversificada e serviços para o público da Flica
Imagem: divulgação/Flica Camila Souza GOV/BA

Como acontece a cada edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), as secretarias e órgãos do Estado estarão presentes com uma programação diversificada, reunindo ações voltadas às áreas da cultura, educação, cidadania e direitos humanos. Além de levar uma programação diversa para os dez anos da Flica, o Governo da Bahia, mais uma vez, é o principal patrocinador da maior festa literária do Norte/Nordeste, que volta a ser realizada depois de dois anos e será realizada de quinta-feira (3) a domingo (6).

O destaque da atuação do Estado na Flica é o protagonismo de estudantes da rede estadual, com a maior parte das atividades concentradas no Espaço Educar para Transformar, que vai funcionar na sede da Fundação Hansen Bahia. A programação inclui recitais de poesia, apresentações de dança, música e teatro, oficinas, lançamentos de livros, palestras, contação de história, entre outras atividades.

Confira a seguir os principais destaques da programação oferecida pelos órgãos estaduais durante a Flica.

Protagonismo estudantil

O Espaço Educar para Transformar, na Flica, contará com a participação de 850 estudantes da rede estadual de ensino de diversos municípios do Recôncavo da Bahia e de outras regiões. Durante a realização do evento literário, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) realizará uma programação diária, entre 9h30 e 18h30, envolvendo rodas de conversa; recital de poesia; exposição e leitura de Literatura de Cordel; apresentações de samba de roda, teatro e dança e exibição de filmes, entre outras atividades. Destaque para o encontro com estudantes e professores da rede pública estadual, que a SEC realizará em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

No ano do bicentenário da independência política do Brasil, a Flica se coloca como um ambiente para a reflexão sobre os sentidos da liberdade na literatura ‘brasis’, cujo termo abrange sentidos distintos: território brasileiro: terras brasis; aqueles que nasceram no Brasil; os indígenas nativos do Brasil; e pátria brasileira nos seus diferentes modos de ser.

Violão e a Palavra com Margareth Menezes

A Fundação Pedro Calmon (FPC) celebra os 60 anos da cantora Margareth Menezes e apresenta atividades que estimulam a leitura e escrita ao infanto-juvenil. O destaque da programação fica para o projeto O Violão e a Palavra, com a presença da artista homenageada.

A atividade será uma conversa com Margareth sobre a relação das palavras e da música, visando estreitar o diálogo entre as pessoas e a leitura. “Esta edição será mais do que especial. Não só pelos 10 anos da Flica, mas por celebrarmos os 60 anos de uma das maiores artistas da música brasileira. Este Violão e a Palavra será um presente da FPC para os baianos”, declarou o diretor geral da FPC, Zulu Araújo, que será o mediador do encontro com Margareth.

Arte para a criançada

A Diretoria de Bibliotecas Públicas (Dibip) da FPC, por meio da Biblioteca de Extensão (Bibex), leva para a programação da feira atividades lúdicas por meio de contação de histórias, apresentações musicais e teatrais, além de encontros com escritores.

Destacando personalidades e momentos de nossa história, as ações, como O Cortejo Cênico da Independência da Bahia, representado pela Companhia de Teatro da Biblioteca Monteiro Lobato, narram a presença de heróis anônimos, nos episódios de independência da Bahia e do Brasil.

Literatura negra

A Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) leva para a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), de quinta-feira (3) a sábado (5), uma vasta programação de serviços e ações na temática étnico-racial. A agenda visa fortalecer a literatura negra, valorizar a diversidade, ampliar debates e disseminar conteúdos sobre garantia de direitos da população negra.

Na quinta-feira (3), às 14h, no Espaço Educar para Transformar, a programação será aberta com lançamento dos livros ‘Dandara’ e ‘Abrindo a boca, mostrando línguas’, com a escritora Amanda Julieta, obra que reúne uma coletânea de textos de autoras brasileiras LGBTQIAP+ sobre diversos temas, estilos literários e visões do mundo. Às 15h será lançado o livro ‘Luiza Bairros: pensamento e compromisso político’ escrito pela socióloga Vanda Sá, destacando os legados da militante do movimento negro e ex-ministra da Igualdade Racial, falecida em 2016.

Já na sexta-feira (4), a partir das 11h, uma roda de conversa terá como tema os 10 anos da lei das cotas universitárias no Brasil, contando com os debatedores Wilson Mattos (Uneb), Cássia Maciel (Ufba) e a secretária da Sepromi, Fabya Reis. Na sequência, acontece a intervenção musical do Projeto Viver com Arte, coordenado pela yalorixá Vânia Amaral, que reúne voz, violino e atabaques, protagonizando jovens negros do Subúrbio Ferroviário e de outros bairros populares de Salvador.
Fonte: GOV/BA

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